
Os dias seguintes foram marcados pelo remorso dos companheiros que negaram participar da campanha onde Skizuh e Zuk pereceram.
Na Chatuba há muito o Sol sequer alcançava, tornando os dias cinzentos e as noites frias e traiçoeiras.
Os Djances comemoravam noite após noite nossas perdas. Chegou ao nosso conhecimento que El Diablo nomeara seus primeiros generais numa cerimônia de celebração. Para nossa surpresa e impacto, os generais nomeados eram antigos conhecidos e quase próximos dos habitantes da Resistência, eram eles:
Potdila - A druida do bambuzal, traídora de nossa causa e executora de Skizuh.
Kol - O demônio que certa vez tentara dar cabo de mim.
Guirlene - Um taumaturgo especialista na invocação de criaturas do submundo ( os da periferia mesmo ).
Thomy - A dançarina das sombras que fora acusada de infiltrar estrangeiros no UnBral, prontos para nos matar ( para que? paraguaios ).
e...
Skizuh ( SIM, ELE MESMO ! ) - O mago da varinha juvenil fora ressucitado pelos Djances, e agora jurava vingança contra a Chatuba. Todavia, durante seu ritual de ressureição, houveram complicações, e ele perdeu o que lhe restava dos poderes mágicos, tornando-se um inútil.
Fadados ao colapso e desfragmentados , os Chatubas dedicidiram realizar o ritual da Mesquita, e através dele, invocar guerreiros perdidos no tempo e espaço a fim de nos dar suporte naquele momento de extrema tensão.
Para esta cerimônia, enviamos mensageiros socilicitando a presença de duas figuras cruciais: Baian, o Cavaleiro de Dragões que reuníra poder incrível domando e montando dragões que ninguém sequer ousou encarar, e Taki "Mestre Da Ilusão", um mago especializado em projeções de imagens e invenções engenhosas.
Fechados os portões da chatuba, distribuímos 5 recipientes em disposição de pentagrama, contendo um liquido preto, gaseificado e adocicado preparado por nosso feiticeiro alquimistra, Ed-Son.
Em cada ponta do pentagrama, posiciou-se um de nós: Tezah que iria coordenar a cerimônia de invocação, Ed-Son para manter o equilibrio arcano e a contenção do círculo, Emo em posição de ataque caso ocasionalmente surgisse algo indesejado, Baian para o mesmo fim de emo, Taki energizando o campo arcano e eu afim de inspirar os companheiros.
Tezah deu início à cerimônia:
Espiritos da Mesquita, desçam sobre a Chatuba para nos auxiliar, eu vos chamo!
" Automatis lativia, copulae anima es
chatub mesquitae, carum anis trans
hominus toc'homini, funk es anis trans
chatub mesquitae, ingesto femini totalus
motor an redley, venus vos pegare femini
chatub mesquitae, carum nike aielis
chatub ingesto anis, des ingesto vagem
remotio virginis, carum calvus es".
O ritual infelizmente falhou, e nosso moral despencou.
Eis que um barulho nos chamou a atenção. Dois homens, um jovem loiro e outro carregando um enorme estandarte ( bandeira do flamengo ) gritavam por auxílio nos portões d'A Resistência.
Tezah e Emo receberam os jovens: O loiro era um conhecido ex-habitante da Chatuba que decidira migrar para o Lago Nórdico, o conjurador Lesmago. O outro era um guerreiro conhecido como Jovem, enviado do reino para proteger as terras do UnBral da ameaça Djance, alojar-se ia conosco.
Das cinzas ao renascimento, a Resistência contava agora com um novo elenco, mais forte, preparado e unido.
Lesmago, Jovem, Baian e Taki, além de suprir as perdas, trouxeram consigo esperança.
"Mascar preparados liguentos nicotinógenos para todos os efeitos é como realizar ato oral em um charuto". - Taki " Mestre da Ilusão"
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